Leftist Parties and Groups of Portugal
This page contains the entire spectrum of political parties, organizations and groups which consider themselves to be leftist or have origins in leftist movements. You will find democratic socialists and reform communists as well as social democratic and green parties, traditional communists, marxists-leninists of stalinist or maoist persuasions, the tendencies of trotskyism, left communists, guerrilla organizations, leftist movements struggling for national or ethnic liberation or for regional autonomy, the different currents of anarchism, alliances with leftist participation and parties outside of these categories. We have nothing about the site "Leftist parties of the World", although we got inspiration from them. If you are looking or know any other leftist political organization in Portugal, please contact us: [email protected] |
Partidos e Grupos de Esquerda Portugueses
Esta página pretende conter ou informar todo o espectro partidário da esquerda portuguesa, de todas as famílias e correntes políticas, desde partidos sociais-democratas com uma prática neo-liberal de centro-direita mas que se consideram a si próprios de esquerda ou no mínimo do centro-esquerda, até grupos mais marginais e informais anarquistas ou ecologistas e anti-globalização que tenham origem no movimento operário português ou nas lutas estudantis e ambientais em Portugal. Como é evidente, você irá encontrar aqui partidos sociais-democratas, socialistas e comunistas reformistas, assim como ecologistas, pacifistas, comunistas neo-estalinistas, maoístas, marxistas-leninistas, e das diferentes tendências trotsquistas ainda existentes em Portugal. Em menor grau encontrará partidos regionais que lutam pela autonomia da sua região, mas que apesar de serem regionalistas serão incluídos nesta categoria dos partidos e grupos de esquerda em Portugal. A nossa página não tem ligações ao site "Leftist parties of the world", este apenas serviu-nos de inspiração, porque nós somos mais completos em relação ao país. Registe-se de que Portugal é infelizmente o país da Europa com menos partidos políticos legalizados, tinha 12 (doze partidos) em 2007, se juntarmos os de esquerda com os de direita. Tal facto deve-se à democracia controlada por uma minoria político-social e a uma lei restritiva às liberdades democráticas como a actual que exige mais de 7000 assinaturas para legalizar um simples partido político, enquanto na maioria dos países europeus bastam meia duzia de cicadãos para o fazerem. Daí que, e ao contrário da maioria dos países europeus, a maior parte dos "partidos" políticos existentes em Portugal sejam grupos ilegalizados e semi-clandestinos. Em nenhum outro país democrático do mundo isto acontece. Ainda há pouco tempo, a elite política portuguesa fez mais uma lei repressiva que exigia que um partido legalizado tivésse no mínimo 5000 militantes, caso único no mundo democrático, o que iria reduzir a "democracia" portuguesa a apenas 5 ou 6 partidos legalizados (e todos eles parlamentares), felizmente que após alguns protestos populares e descontentamento civil que essa lei altamente restritiva e repressiva aos direitos humanos e cívicos de um povo, foi mais tarde retirada. Contudo, apesar de em Portugal existirem 12 partidos legalizados (e não 5 ou 6 como queria a elite política portuguesa, e cerca de 100 grupos semi-clandestinos), Portugal continua a ser um dos países do mundo livre e o país da Europa com menos democracia, com menos participação dos seus cidadãos na vida pública e com mais restrições aos direitos civis e humanos dos seus cidadãos. Só podemos concluir, que o reduzido número de partidos legalizados em Portugal a contrastar com o razoável (para padrões europeus) número de grupos semi-clandestinos, que os portugueses não têm medo em organizarem-se apesar das restrições às liberdades civis e à repressão camuflada existente (a interdição de partidos regionais é prova disso mesmo) em Portugal, as elites portuguesas, os governantes portugueses e a sua velha classe política (PS, PSD e PP, que são os partidos do bloco central) não estão interessados no desenvolvimento da sociedade portuguesa, no aperfeiçoamento da própria democracia nem na real participação de todos os cidadãos portugueses na vida pública. A acrescentar a tudo isto temos o elevadíssimo números de assinaturas que é exigido pela lei (feita pelos 3 partidos do bloco central de interesses que controlam e restringem a democracia) para que se possa formalizar uma simples lista de cidadãos independentes, que em alguns municípios é muito superior ao que a lei exige para a legalização de um partido político português. Sintomático o que se passa em Portugal, uma elite social que por todos os meios (os fins justificam os meios, parece) procura tutelar e atrofiar a democracia directa. Se você quizer saber mais informações ou se souber da existência de mais algum grupo, mesmo informal com site na internet, mas que ainda não esteja incluído na nossa página, por favor contacte-nos através do correio: [email protected] |